Onde estamos
- Liliana Elsig
- 22 de jun. de 2021
- 1 min de leitura
Por enquanto, ainda em terra... ou melhor na tela do computador.
Em breve, numa grande aventura.
Somos uma família de 5: um adolescente, outra quase adolescente, a mais nova queixa-se de ser a única criança da casa, um pai e uma mãe.
À partida, tudo normal... mas normal não é palavra que se use regularmente no nosso vocabulário... existirão pessoas, coisas, situações normais?
É mais fácil explicar que nós, pais, começámos por sonhar.
Guardámos cada parte desse sonho num lugar bem especial (não fosse ele, o sonho, nunca deixar de ser sonho).
Quando nos deparámos com a sua possível concretização, começámos a criar pontes para ultrapassar cada obstáculo (pois tirá-lo, ao sonho, daquele lugar especial é uma grande responsabilidade!).
Depois, confrontámos os nossos filhos (ainda estão num misto de emoções).
Inspirámos fundo, mergulhámos na loucura (qualquer sonho tem um "quê" de loucura), e ganhámos coragem para retirar todos os parêntesis que usamos para explicar este sonho, porque os olhares incrédulos nos fazem tremer as certezas.
Hoje percebemos que a utopia está nas palavras.
Ainda estamos na fase de criar as nossa pontes.
Mas a aventura (ainda em terra) já começou e o coração já nos palpita na boca...

toca a rolar :-) muita força!
As relações duráveis constroem- se com sonhos guardados num espaço que os dois conhecem, fazem- se de momentos de espera, de coragens partilhadas, de projetos, de mãos, olhares e corpos que se unem para ir, ir e voltar mais ricos, mais fortes, mais unidos, mais um só, num sonho concretizado a cinco, com muitos, muitos amigos no coração, que vos querem muito bem. Estou aqui, sempre que de mim precisarem.
Siempre adelante amigos que el camino se hace caminando.