Acreditamos nas pessoas e nos seus projetos.
Conseguimos ver a beleza de um sonho e a sua magia ao tornar-se real...
Assim apresentamos alguns companheiros (leia-se também projetos) de viagem.
Começamos pela revista Baiga.

A revista fundada por Irina Alves em agosto de 2018, após uma enorme vontade de transformação enquanto ser humano e profissional de jornalismo de moda.
O regresso às raízes africanas fez-lhe perceber que o caminho da solidariedade, inclusão e emancipação não são mais do que obrigações sociais e morais perante um mundo que se depara com uma crise existencial de valores.
Desta forma, tornou-se natural e imprescindível marcar uma posição através de uma plataforma digital em que a moda, a beleza e o lifestyle – “sem filtros” - possam ser mais sustentáveis, éticos e justos.
O nome Baiga surge da ligação ancestral que tem com a Índia (do lado do avô materno), numa altura em que o essencial e as ligações humanas se sobrepõem a tudo o resto.
A inspiração veio da tribo indiana Baiga, proveniente do centro do país, que vive de forma harmoniosa e sustentável. Defende a Terra como sagrada e é praticante de um cultivo próprio chamado “bewar” ou “dahiya”, sem a intervenção "direta" da mão humana no solo.
Vivem em florestas e a maioria das mulheres são famosas pelas suas tatuagens. São tatuadoras eximias, uma vez que recebem esta arte passada de geração em geração. A sua alimentação é baseada em frutas e vegetais existentes na floresta, assim como peixe, macca e uma bebida feita de água de arroz chamada “pej”.
Desde os anos 60, que a tribo Baiga tem sido vitima de deslocação forçada por parte das autoridades indianas, que alegam a preservação dos tigres em detrimento da comunidade.

Instagram @baiga.mag
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